2 – No dia 25 de Abril de 1974, sai da escola e fui com os meus amigos para o centro de Lisboa, voltando a casa já de noite. Não me arrependo nada do maior raspanete que apanhei na minha vida.
3 – Embora em minha casa e no meu círculo de amigos ninguém ouvisse Jazz, ainda rapazola, lá me metia no comboio e ia sozinho para o Pavilhão de Cascais. Muita daquela música era-me completamente estranha e muitas vezes não entendia nada daquilo, mas gostava e divertia-me. Nunca entendi de onde me veio este gosto.
4 – Quando arranjei o emprego que ainda tenho hoje, tive de ir trabalhar para Santa Maria, nos Açores, pensando que seria por dois anos. Foram 18.
5 – Até hoje só não fui votar num acto eleitoral uma vez. Apesar de já ter mudado o sentido de voto, até hoje nunca acertei no partido vencedor. Mas, como também nunca acertei na lotaria, isso deve ser coisas do destino.
6 – A revolução do 25 de Abril foi responsável por eu não ser hoje, Engenheiro (dos que são mesmo) nem Doutor. Andei um ano na Faculdade de Medicina, mais alguns na Faculdade de Ciências para acabar no Técnico. Nunca acabei nenhum dos cursos, mas naquela altura havia muito mais coisas para fazer e uma revolução para cumprir. Foram dias felizes e de esperança.
7 – A minha preguiça fez com que nunca planeie o futuro. Acredito que tudo vai correr bem e felizmente até hoje não me posso queixar da sorte. Olhar para os dois “terroristas” cá de casa são disso a prova viva.
Aqui estão as notas, as coisas e as causas que pretendem complementar aquilo que se vai passando no WeHaveKaosInTheGarden.
24 julho, 2007
Desafio I
Desafio II
"Este final de século, a dinâmica dominante é a mundialização da economia. Esta baseia-se na ideologia do “pensamento único”, o qual decretou que, daqui em diante, só é possível uma única politica económica; alem disso, somente os critérios de mercado e do neoliberalismo (competitividade, produtividade, livre comércio, rentabilidade, etc.) permitem a uma sociedade sobreviver num planeta que se tornou selva de concorrência. Neste núcleo resistente da ideologia contemporânea vêm implantar-se novas mitologias que tentam fazer aceitar aos cidadãos o novo estado do mundo.
A mercantilização generalizada de palavras e das coisas dos corpos e dos espíritos, da natureza e da cultura, que é a característica central da nossa época, coloca a violência no cerne do novo dispositivo ideológico. Este, mais do que nunca, repousa no poder dos meios de comunicação de massas em plena expansão por causa da explosão das novas tecnologias. Ao espectáculo da violência e aos seus efeitos miméticos, acrescentam-se, de maneira bastante insidiosa, um número cada vez maior de novas formas de censura e intimidação que mutilam a razão e obliteram o espírito."
RAMONET, Ignacio, Geopolítica do caos, Editora Vozes 2ª Edição 1998, Editions Galillé 1997
19 julho, 2007
Momentus de excelência Blogo2007
16 julho, 2007
Em Serviços mínimos
13 julho, 2007
Prémio Pimba Amazing Prize
08 julho, 2007
As 7 Maravilhas da Blogosfera
Os outros eleitos foram:
PS: Agora só falta deixar de me babar para ver se não estrago o teclado.